Oswaldo
trabalhava em um grande escritório como programador de computação.
Quando outro programador foi promovido, Oswaldo achou que seu supervisor
tinha raiva dele e que jamais reconheceria seu valor. Estava certo de
estar sendo sutilmente menosprezado pelos colegas. Muitas vezes nos
intervalos para o cafezinho, observando-os em pequenos grupos, imaginava
que estivessem falando dele. Se visse um grupo de pessoas rindo,
pensava que estivessem rindo dele.
Passava tanto tempo
remoendo tais idéias, que seu rendimento no trabalho caiu a ponto de seu
supervisor alertá-lo de que precisaria melhorar seu desempenho para não
receber uma avaliação insatisfatória. Esta atitude reforçou as
suspeitas de Oswaldo, que decidiu procurar emprego em outra grande
empresa. Após algumas semanas em seu novo serviço, começou a achar que
os colegas de escritório não gostavam dele, excluindo-o de conversas,
ridicularizando-o pelas costas e denegrindo seu trabalho. Oswaldo mudou
de emprego seis vezes nos últimos sete anos. Ele sofre de distúrbio
paranóide de personalidade.
Algumas pessoas tornam-se
desconfiadas sem motivo, em tal grau que seus pensamentos paranóides
destroem sua vida profissional e familiar. Diz-se que tais pessoas têm
distúrbio paranóide de personalidade.
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